Senador Oriovisto destaca papel do Senado como Casa revisora e critica matéria vinda da Câmara
Política
Publicado em 17/09/2021

Da Rádio Senado | 16/09/2021, 21h36 - ATUALIZADO EM 16/09/2021, 20h35 - Por Agência Senado - Matéria retirada do portal do Senado Federal

A imagem da capa do site Multisom é meramente ilustrativa e foi retirada de arquivos da internet/Google


  • Plenário do Senado Federal durante sessão deliberativa ordinária semipresencial.   Na ordem do dia, requerimento para realização de sessão de debates temáticos sobre o PL 3.914/2020, que altera regras sobre pagamento de honorários periciais, repassando os custos para operários. Estão na pauta também o PL 3.461/2019, que prevê a personalidade jurídica de condomínios edilícios, o PL 486/2021, que prorroga mudanças no calendário escolar até fim da pandemia da covid-19, e ainda a votação em segundo turno do substitutivo à proposta de emenda à Constituição (PEC) 13/2021.  Em pronunciamento via videoconferência, senador Oriovisto Guimarães (Podemos-PR).  Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado

Em seu discurso no Plenário desta quinta-feira (16), o senador fez críticas ao projeto que reformula o Imposto de Renda, enviado pelo governo - Waldemir Barreto/Agência Senado

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Proposições legislativas

Em pronunciamento nesta quinta-feira (16), o senador Oriovisto Guimarães (Podemos-RS) destacou o papel do Senado como Casa revisora e criticou diversos projetos que vieram da Câmara dos Deputados que, segundo ele, "não fazem nenhum sentido e que continuam abusando da paciência desta Casa revisora que é o Senado Federal". Ele mencionou especificamente a reforma do Imposto de Renda (PL 2.337/2021). Para o senador, o projeto tinha "alguma coerência" quando foi enviado pelo governo federal, sendo convertido pelos deputados em um "Frankenstein".

Para o parlamentar, que afirmou ter se aprofundado no assunto do PL, a proposta gera prejuízo para todos os estados da federação, para todos os municípios e inclusive para o governo federal, que perderá até R$ 50 bilhões no ano que vem. Oriovisto acrescentou que, "se o Paulo Guedes [ministro da Economia] estiver um pouco preocupado com as finanças de um país que está quase quebrado, ele vai pedir por favor ao Senado que não aprove o que veio da Câmara, porque é um desastre!".

— Os absurdos não param aí. Olha o que está vindo: a volta das coligações. Não vai ser aprovada pelo Senado — graças a Deus —, mas agora vem um código eleitoral, uma coisa com novecentos e poucos artigos que querem que analisemos em uma semana — contestou.

De acordo com Oriovisto, paira sobre a Nação "uma nuvem obscura de pouca inteligência, de improvisação, de políticos que querem usar uma linguagem chula no intuito de se comunicar melhor com a massa". O senador concluiu reforçando que a Casa tem 81 senadores que devem suar sua experiência para "dar um pouco de luz para este país".

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

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